Segundo o Sindipeças, em 2024 o faturamento da indústria de autopeças no segmento de reposição somou 24% do total da indústria automotiva. Em números, corresponde a R$59,3 bilhões. Isso não conta com markups de distribuição e do varejo, portanto o valor real de mercado end-to-end tende a ser maior.
Com projeção de crescimento de até 10% em 2025, os desafios aumentam: como saber exatamente onde vender produtos e onde estão as melhores oportunidades comerciais?
O mercado de aftermarket automotivo é um dos mais complexos quando o assunto é segmentação de pontos de venda. Isso porque os estabelecimentos que compõem esse ecossistema são extremamente diversos, vão desde autopeças e oficinas até lojas de acessórios, concessionárias, centros de estética automotiva entre outros.
Essa diversidade torna a classificação um desafio, já que muitos PDVs (pontos de venda) trabalham com múltiplos produtos e serviços. Desta forma, a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) se torna insuficiente para representar a realidade do negócio.
Na prática, confiar apenas na CNAE leva empresas a análises imprecisas e estratégias comerciais pouco assertivas.
Outro desafio enfrentado por indústrias e distribuidores aftermarket é a falta de uma base centralizada e padronizada de informações de mercado.
Hoje, muitos times comerciais precisam consultar diferentes fontes de dados para compreender o potencial de cada região, a caracterização dos PDVs e as oportunidades de expansão.
Essa fragmentação de dados atrasa o processo de análise, reduz a agilidade nas decisões e dificulta a comparação entre mercados, produtos e canais de venda.
É nesse cenário que soluções de inteligência geográfica e dados integrados ganham destaque, permitindo cruzar informações de diferentes naturezas e construir uma visão unificada do mercado.
A Inteligência Geográfica é uma aliada estratégica diante da complexidade do mercado de aftermarket automotivo, para enxergar o cenário com clareza e agir com precisão e agilidade.
Ao reunir e cruzar informações de diferentes fontes como dados de pontos de venda, indicadores econômicos, demográficos e de consumo, permite que empresas visualizem o mercado em mapas interativos e identifiquem oportunidades reais de expansão, prospecção e otimização de territórios comerciais.
Com esse tipo de análise, indústrias e distribuidores do setor automotivo conseguem unir dados internos e externos para construir uma leitura completa do mercado, algo essencial para decisões rápidas e embasadas.
Neste contexto, a Datlo se destaca: oferecendo tecnologia, curadoria de dados e visualização inteligente para transformar informações dispersas em insights acionáveis, capazes de guiar o crescimento e fortalecer a performance comercial no aftermarket.
A Categoria Datlo Automotivo é uma variável pertencente a base geral de CNPJs da Datlo. Utiliza uma metodologia proprietária para classificar empresas de forma mais granular do que a CNAE.
Desenvolvida para superar o desafio da classificação por CNAE, que é abrangente e voltada para fins fiscais, dificultando a prospecção e a identificação precisa do perfil de cliente em certos segmentos.
Como vemos abaixo, 11.362 PDVs do setor automotivo identificados pela Categoria Datlo em Curitiba (PR).
Destes, classificados em 28 categorias, como:
No setor automotivo, a Categoria Datlo é particularmente útil porque:
Empresas no ramo automotivo, como oficinas mecânicas e autopeças, frequentemente compartilham CNAEs amplos. A Categoria Datlo Automotivo vem sanar essa falta de clareza, trazendo mais capilaridade a respeito da atividade de cada estabelecimento.
A categoria ajuda a distinguir, por exemplo, se uma empresa cadastrada como "autopeças" é, na verdade, uma oficina. É importante, pois as oficinas geralmente não compram estoque no mesmo volume que outros PDVs.
É comum no setor automotivo que empresas usem uma CNAE diferente para fins de tributação mais favoráveis. A Categoria Datlo busca corrigir essa imprecisão.
O IPC (Índice de Potencial de Consumo) personalizado para o setor automotivo é uma análise que combina dados de consumo de itens de categorias específicas, como lubrificantes, peças, acessórios, entre outros. Dessa forma, é possível compreender o potencial de vendas de produtos diversos do mix.
Cruzar dados específicos de consumo com informações detalhadas sobre frota veicular e a localização geográfica, permite que as empresas do setor entendam o potencial real de mercado em determinadas regiões.
Dessa forma, é possível ir além das análises genéricas, conectando consumo, frota e dados internos do cliente em um único panorama. Um índice sob medida que transforma informação em estratégia comercial e vantagem competitiva.
O IPC customizado ajuda empresas do aftermarket a:
No exemplo abaixo, vemos na cidade de Curitiba (PR), o potencial de consumo de lubrificantes por setor censitário. Além disso, é possível segmentar por classe social AB e CDE.
Outras variáveis possíveis de visualizar o IPC são:
O Painel de Frotas da Datlo é uma ferramenta de inteligência de mercado que mostra, de forma interativa, todos os veículos emplacados no Brasil.
Alimentado por dados oficiais do Senatran, ele permite filtrar informações por marca, modelo, ano, tipo de veículo, categoria de peso, grupo automotivo, origem e tipo de combustível, além de oferecer uma segmentação geográfica detalhada, do nível nacional até o municipal.
Com visualizações dinâmicas, o painel revela onde há maior concentração de determinados modelos, veículos mais antigos e até a presença crescente de elétricos e híbridos.
Essa granularidade torna o recurso essencial para entender o perfil da frota de cada região e antecipar tendências de consumo e reposição. Além de ajudar o setor a tomar decisões mais estratégicas e seguras. Também é possível estimar/inferir a frota circulante de veículos, a partir de um racional próprio com os filtros, o que permite uma visão mais realista do mercado.
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