Reduzir a dependência de grandes players como única fonte de receita, diversificar canais de venda e ampliar presença em pequenos e médios negócios. Esses são desafios que as indústrias enfrentam e não sabem quais passos trilhar para uma solução estratégica e sustentável.
Em cenários complexos, é preciso combinar o potencial de diferentes ferramentas, para se ter uma visão mais completa do mercado. Contar com análise de dados e com inteligência geográfica aprofundada. A partir disso, mapear territórios de atuação, identificar oportunidades de expansão e compreender as tendências e perfis de consumo de cada ICP (Perfil de Cliente Ideal).
Plataformas de pricing e mix são excelentes aliadas ao dizer quanto cobrar e o que vender para possíveis clientes. Já a inteligência geográfica é capaz de direcionar o “onde” vender e faz sentido estar presente.
Plataformas de pricing e mix são sistemas focados primariamente na análise detalhada das vendas (sell-out) e na performance dos produtos no ponto de venda (PDV).
Tradicionalmente, essas plataformas concentram-se principalmente no canal de autosserviço alimentício (supermercados e hipermercados, especialmente as grandes redes) e fornecem uma visão cotidiana do mercado, ou seja, se baseiam em dados diários para direcionar decisões de curto prazo.
Essas ferramentas analisam informações em nível de ticket para entender a sensibilidade de preço e otimizar o mix de produtos oferecido. Ideais para indústrias e varejistas que precisam:
Com isso, ajudam a responder questões como: qual o preço ideal para um produto em uma determinada região? Qual a minha competitividade dentro de determinada categoria?
Leia também: como a indústria alimentícia pode classificar PDVs com mais precisão utilizando a Categoria Datlo.
A principal diferença da Inteligência Geográfica em relação às plataformas de pricing e mix é a capacidade de fornecer uma visão completa e prospectiva do mercado.
Em outras palavras, a inteligência geográfica é um “farol”, ampliando a visão de mercado e guiando novos caminhos a serem explorados. Já as plataformas de pricing são como “retrovisor”, dando a visão de um histórico recente.
Neste contexto, a Inteligência Geográfica permite que uma indústria mapeie o potencial completo de novas regiões e identifique oportunidades. Isso inclui:
Uma atuação comercial mais abrangente, com força de vendas direta ou indireta, permite reduzir a dependência de grandes players e contribuir para um planejamento estratégico eficaz de Go-To-Market.
Em uma estratégia de Go-To-Market eficiente, a combinação entre pricing, mix de produtos e Inteligência Geográfica é o que garante não apenas presença de mercado, mas rentabilidade e assertividade territorial.
Esses três pilares se retroalimentam, criando uma visão integrada sobre onde atuar, o que oferecer e a que preço vender.
O resultado é um Go-To-Market mais inteligente, rentável e territorialmente orientado, capaz de alinhar decisão comercial, operação e marketing em torno de dados concretos.
Pense na seguinte situação: uma indústria de alimentos, que sempre atuou com grandes redes varejistas como supermercados, atacadistas e distribuidores nacionais, quer expandir canais.
O motivo? vai lançar um novo produto, “to-go”, ou seja, para consumo rápido. E o foco é lanchonetes, panificadoras e restaurantes.
Até o momento, suas estratégias de pricing e mix de produtos estavam baseadas nesses canais estruturados, onde há histórico de vendas, dados de ticket médio e indicadores de performance bem definidos.
Mas agora, para lançar uma nova linha de produtos “to-go”, é preciso ir além.
Isso porque esses tipos de estabelecimentos-foco não estão mapeados nas plataformas tradicionais de pricing e mix, justamente porque são pulverizados, diversos e altamente dinâmicos.
Com o uso da Inteligência Geográfica, essa indústria pode enxergar o território com um novo olhar, baseado em dados que ajudam a prever tendências, não apenas através de histórico de vendas.
Por exemplo, ao analisar a cidade de Porto Alegre (RS) na plataforma Datlo, é possível visualizar em mapa a um total de 11.087 estabelecimentos como panificadoras, lanchonetes e restaurantes em diferentes bairros da capital, garantindo uma visão completa dos PDVs do canal On Trade.
Com informações como essa em mãos e outras como fluxo de pessoas, potencial de consumo por região, é possível traçar com mais precisão uma estratégia comercial com maior previsibilidade de retorno.
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